10 Filmes que eu não me canso

Muitos filmes ficam de fora da lista, mas como a lista é de 10, lá vai:


A clockwork orange (1971):

Laranja Mecânica no Brasil. Mostra a violência sem sentido de uma juventude mal administrada pelo Estado.

O diretor Stanley Kubrick consegue nos causar impacto com cenas sádicas e memoráveis, como quando o protagonista Alex estupra uma mulher, na frente de seu marido enquanto canta “Singin’ in the rain”, ou quando o Estado tenta corrigir a mente de Alex, através de um método ainda mais perverso que o paciente.

The Godfather (1972) (1974) (1990):

O Poderoso Chefão no Brasil, é um dos filmes que fogem a regra “toda continuação é ruim”, aliás, a cada filme da série a história fica melhor.

O filme ficou marcado pela atuação de Marlon Brando como o pai da máfia, mas pra mim, Al Pacino rouba a cena. Talvez por ser importante nos 3 filmes da série e por simplesmente ser um grande ator, o fato é, que o papel de Pacino (Michael Corleone) que demonstra a ascensão, apogeu e queda de um mafioso, é tão bem interpretado, que Michael passa a ser o mocinho do filme, mesmo com sua natural mente violenta, e todos os erros cometidos.

The Godfather tem tantas cenas célebres e parodiadas, que tenho que me resumir a indicar que procurem no youtube:

“They pull me back in” - “Godfather open scene” – “Godfather kiss death fredo”

E por favor: Se ainda não assistiu o filme inteiro. Assista!

Shining (1980):

O iluminado no Brasil, é mais um filme de Stanley Kubrick na lista.

É um filme que proporciona MUITA tensão no espectador. Jack Nicholson está em sua melhor forma, e consegue nos deixar

tensos e assustados, com seu simples olhar.

Ferris Bueller's day off (1986):

Curtindo a vida adoidado no Brasil, conta a história de um rapaz que é tudo o que todo garoto sonha em ser, que faz o que quer sem sofrer as conseqüências. Marcou uma geração que cresceu com filmes High School. Tem ainda uma pequena participação de Charlie Sheen, que se tornaria mais tarde o ator de comédia mais bem pago da televisão.

Beauty and the Beast (1987):

A bela e a fera no Brasil.

Por mais que eu não goste da Disney, a idéia de que o amor pode mudar as pessoas, por mais bizarras que estas sejam, me comove. E tem o plus de contar com um príncipe encantado que sabe dançar, o que faltou em alguns contos de fadas, pra tristeza das moçinhas das histórias.

The silence of the lambs (1991):

O Silencio dos inocentes no Brasil, é um filme talvez super valorizado, mas consegue prender a nossa atenção, e de quebra nos apresentou a um dos maiores personagens da história do cinema: Hannibal Lecter. Um senhor de intelecto superior aos demais, carismático, porém sádico e assustador quando decide atacar e se alimentar de carne humana.

Scent of woman (1992):

Perfume de mulher no Brasil, é sem dúvida o melhor filme do melhor ator do cinema mundial. Al Pacino emociona qualquer um, dando ao mesmo tempo a sensação de poder e degradação com seu personagem. A história secundária vivida por Chris O’Donnell é fraca, o que atrapalha um pouco o filme.

Neste filme tem uma cena maravilhosa em que Frank Slade, um ex-militar cego, dança valsa com uma linda garota. (Cena ridiculamente plagiada e mal executada por Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis em True Lies).

Pulp fiction (1994):

Tempo de Violência no Brasil.

Não podia faltar um Tarantino aqui. Este diretor que merece um post futuro neste blog, faz um filme memorável, com 3 histórias não cronológicas.

Podemos ver neste filme uma das melhores atuações de alguns dos maiores nomes do cinema: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Turman e Bruce Willis.

Le fabuleux destin d'Amélie Poulain (2001):

O fabuloso destino de Amélie Poulain no Brasil, contém uma história bonitinha, onde podemos nos identificar com vários aspectos da peculiar protagonista. Não é um filme genial, mas definitivamente fica na mente e encanta. Talvez por crédito maior de Audrey Tautou, uma atriz que é a definição correta da palavra beleza.

The phantom of the ópera (2004):

O fantasma da ópera no Brasil é, na minha opinião, o maior musical de todos os tempos. A versão de 2004 é gravada fora de Hollywood, com a supervisão de Andrew Lloyd Webber, inovou nos cenários, na importância dos personagens, no tipo de elenco e, mesmo assim, conseguiu melhorar uma história que já era fantástica. O elenco remodelado com linhagem jovem, deu conta do recado com a dupla Emmy Rossum e Gerard Butler (300). Os atores cantam muito bem (melhor do que em Moulin Rouge) e a direção é uma obra prima.