A história do dia das mães
Sempre ouvi algumas pessoas dizerem que datas comemorativas são apenas desculpas do comercio para aumentar as vendas. De fato até concordo em alguns casos. Mas no caso do Dias das Mães, a data não é apenas um dia comercial, pois tem por trás uma história bem mais romântica do que a preocupação dos lojistas.
Tudo começa nos Estados Unidos com a depressão que viveu Anna Javis após a morte da mãe em 1905.
Seu estado depressivo era tão preocupante que suas amigas, para animá-la, resolveram fazer uma festa para eternizar a memória de sua mãe, fazendo com que o foco mudasse da morte, para a lembrança.
Anna, como gostou da idéia, quis que a celebração fosse uma homenagem não só a sua mãe especificamente, mas sim a todas as mães, vivas ou mortas. Brigou por 3 anos para que a data fosse oficializada, até que no dia 26 de abril de 1910, o governador da Virgínia Ocidental acrescentou a data ao calendário oficial de festividades do estado. Em pouco tempo, outros estados norte-americanos também adotaram a data e, com isso, em 1914 o Presidente americano Woodrow Wilon oficializou a data para todo o País.
Lembra-se que eu disse no começo da história, que o dia das mães não é apenas um dia comercial? Pois bem. No início da década de 1920, Anna comecou a protestar contra a comercialização da data, alegou direitos autorais sobre a comemoração e morreu na pobresa, lutando contra o feriado que ela mesmo idealizou.
Anna dizia que ""Um cartão impresso não significa nada mais que você é muito preguiçoso para escrever para a mulher que fez mais por você que qualquer outra pesoa no mundo. E tortas! Você leva uma caixa para a Mãe - e então come tudo você mesmo. Um belo sentimento!"
Ironicamente, Anna Maria Jarvis, nunca teve filhos.
3 comentários:
AMEI *-*
Muito show kara! Mas é a real, vendem-se conceitos... criam-se necessidades... esquecem-se dos fundamentos.
Li...amei entender a data e contei para toda minha família na festa de dia das mães.
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