quarta-feira, 20 de maio de 2009

Planeta Extinto


Abaixo, um pequeno poema sobre pessoas, maldade e amizade.
É muito fácil pensar nos nossos problemas. Mas e seus amigos? E sua familia?
Você sabe o que acontece com as pessoas que você ama?
O que você fez de bom por alguém hoje?


Pessoas que passam incontáveis
seguem vidas medíocres e intragáveis
poucos conseguem seus grãos de consciência
o resto? Aparecem apenas na aparência
E são estes pequenos pedaços de verme
Que dão prioridade à própria epiderme
Aqueles que dão face a sociedade
e rotulam em fotos, na base da inverdade
uma falsa sensação de jovialidade
destruída por substâncias que aumentam a mortandade
uma falsa sensação de felicidade
que não espanta os efeitos da maldade
Pessoas são más e egoístas
sozinhas, sociais, lunáticas ou tribalistas
e me desculpem aqueles que não se identificam
mas os pecados dos mortais sempre crucificam
e para aumentar a paz neste planeta degradante
percebi que não adianta denunciar em flagrante
não apoio as milícias justiceiras
mas o que dizer das divinas? Besteiras!
Você precisa desabafar num pedaço de papel
descontar suas raivas nos móveis do hotel
esquecer de tudo, quem sabe uma montanha escalar
ou fechar os olhos à sombra, ouvindo o som do mar
E enquanto ignoramos em bem de nossa tranquilidade
Pessoas passam incontáveis
levando vidas irresponsáveis
e nós empurramos com a barriga, para o fim da humanidade.

3 comentários:

Janaína Oliveira 21 de maio de 2009 às 13:09  

ou então com essa sua amiga aqui vc pode contar, pq independente de qualquer coisa ela sempre vai estar disposta a te ajudar, te acalmar ou mesmo te sacanear! TÁ... isso ficou uma merda mais oq vale é a intenção ok? te amo e vc sabe!

Cauê Mendonça Cardoso 22 de maio de 2009 às 00:50  
Este comentário foi removido pelo autor.
Cauê Mendonça Cardoso 22 de maio de 2009 às 00:57  

Centra vez, ao caminhar pela manhã em Birigui notei do outro lado da calçada um infeliz conhecido. Um rival de tempos de colégio esquecido naquelas lembranças irrelevantes perto dos acontecimentos atuais. O interessante que me recordei instantaneamente de todas as nossas desavenças. Alguns segundos depois senti uma forte pressão no braço esquerdo.
Uma velha amiga... “Não vai nem me dizer bom dia?”.

Penso que há decepções, tragédias, falsas amizades, maldade, a verdade efetiva das coisas... Como diria Maquiavel, é ignorada apenas pelos ingênuos que preferem a ilusão. A fuga ao invés da vida. Contudo, notem que por alguma razão inata damos soberba atenção aos fatos negativos em detrimento dos positivos. Não seria esta também uma forma de ilusão? Há quem vá dizer: “Mas eu prefiro sempre esperar o pior a o melhor, para não me decepcionar.”

Considero, na minha humilde opinião, que este último escolheu igualmente a ilusão a realidade. Maquiavel certamente se decepcionaria com esta opinião. Pois quantas pessoas realmente fascinantes você não estaria afastando por este posicionamento? Mesmo que seja para um simples: “Bom dia.”

Logo, meu amigo, compreendo a angústia e revolta do seu post. Mas continuo afirmando que a beleza do óbvio é insubstituível. Apenas precisamos que as pessoas voltem discernir o óbvio(realidade) das ilusões criadas por cada uma para viver. Antes que se torne complexo demais qualquer aproximação entre duas pessoas. Assim começariam inúmeras crises em relacionamentos, amizades, problemas “insolucionáveis” e assim por diante... Hum... Engraçado, tenho a impressão, agora, que esta minha conclusão está um pouco tardia.

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