terça-feira, 20 de outubro de 2009

O homem que lutou a guerra por 30 anos


A incrível história do soldado japonês que lutou por 30 anos após o fim da 2ª Guerra

Segundo Tenente Hiroo Onoda (Onoda Hirō; nascido em 19 de março, 1922) é um oficial japonês da inteligência do exército que estava posicionado em Lubang nas Filipinas durante a Segunda Guerra Mundial. Estava lá quando a ilha foi recuperada pelos aliados em fevereiro 1945, ao final da guerra. A maioria das tropas japonesas morreu ou foi capturada por forças americanas. Onoda e diversos outros homens, entretanto, esconderam-se na selva densa.
Onoda continuou sua campanha, vivendo inicialmente nas montanhas com os três soldados. Um de seus camaradas rendeu-se às forças Filipinas, e os outros dois foram mortos em batalhas com as forças locais - em 1954 e em 1972 - deixando Onoda sozinho nas montanhas. Por 29 anos, recusou render-se, negando cada tentativa de convencê-lo de que a guerra tinha acabado com a rendição do Imperador. Em 1960, Onoda foi declarado legalmente morto no Japão.


Encontrado por um estudante japonês, Norio Suzuki, Onoda recusou-se ainda a aceitar que a guerra tinha acabado a menos que recebesse ordens para baixar armas diretamente de seu oficial superior. Suzuki se prontificou a ajudar e retornou ao Japão com as fotografias de si mesmo e de Onoda como a prova de seu encontro. Em 1974, o governo do japonês encontrou o oficial comandante de Onoda, Taniguchi, que havia se tornado um livreiro. Taniguchi foi para Lubang e informou a Onoda da derrota do Japão na segunda Guerra e ordenou-lhe a depor armas. Assim, o tenente Onoda emergiu da selva 29 anos após o fim da segunda guerra mundial, e aceitou a ordem do oficial comandante da rendição vestindo seu uniforme e espada, com seu rifle Arisaka ainda em condições operacionais, com 500 cartuchos de munição e diversas grenadas de mão.

Embora tivesse matado aproximadamente trinta habitantes Filipinos locais e engajado diversos tiroteios com a polícia, as circunstâncias destes eventos foram levadas em consideração da situação, e Onoda recebeu o perdão do presidente filipino Ferdinand Marcos.
Depois de sua rendição, Onoda se mudou para Brasil, onde se transformou um fazendeiro de gado. Publicou uma autobiografia: No Surrender: My Thirty-year war (no Brasil, publicado pela Empresa Jornalística S. Paulo Shimbum S.A. como "Os Trinta Anos de Minha Guerra"), logo após sua rendição, detalhando sua vida como um combatente de guerrilha em uma guerra há muito tempo terminada. Revisitou a Ilha de Lubang em 1996, doando $10.000 para a escola local em Lubang. Casou-se com uma japonesa e voltou para o Japão, para administrar um acampamento para crianças.

No site da Veja, existe uma matéria bem legal: http://veja.abril.com.br/280207/p_080.shtml



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Fonte: Forum OS e Wikipedia

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